CyberFunk: Tecnologias de uma Cidade Ritmada
O Museu do Amanhã apresenta a exposição CyberFunk: Tecnologias de uma Cidade Ritmada no Laboratório de Atividades do Amanhã. Curada pelo artista Pedro Pessanha, esta mostra projeta um Rio de Janeiro futurista, onde som e tecnologia se entrelaçam para criar um ambiente vibrante e dinâmico. A exposição reúne os artistas Africanoise, bernardo pormenor, Escola de Mistérios, Gean Guilherme, Vicxs além de textos de GG Albuquerque, Obirin Odara e Rachel Oliveira Vieira. Dividida em três eixos temáticos – territorialidade, som e moda – em CyberFunk o público é provocado a abraçar a responsabilidade sobre nossa relação com a tecnologia e seus usos, movimentando as táticas de hackeamentos e redirecionamentos das intenções, por meio das proposições de artistas interessados em pesquisar formas como nossa interação com a inovações técnicas influencia nossa percepção de tempo e território.
Os visitantes são convidados a participar do projeto GINGA: oficinas de arte e tecnologia conduzidas pelos artistas e pelo coletivo de música e agência criativa Escola de Mistérios. A exposição questiona como podemos reinventar o uso da tecnologia, resistir ao silenciamento urbano através da música e expressar identidade através da moda.
Eixos Temáticos
Territorialidade:
Os artistas exploram estratégias para se tornarem inventores dos próprios usos da tecnologia, rejeitando o papel de consumidores passivos. Hackeamento sempre foi uma tática, tecendo existências nas brechas dos projetos de apagamento. Como podemos pensar em outro território, outra forma de existir dentro/com a tecnologia?
Som:
A dominância sônica dos paredões dos bailes pode contribuir para a formação de uma pista de dança que valorize a existência em uma cidade que tenta silenciar. Como a chegada massiva dos graves pode propor novas formas de relacionamento com os outros e com a cidade? Como pensar junto com o som e não a partir dele?
Moda:
Levar a experiência da pista de dança para outros espaços através da moda. Como a forma de vestir fortalece a identidade? Quais códigos estão presentes nas escolhas de vestuário? O que nossas roupas dizem sobre nossa história?
Cyberfunk se propõe a pensar em como os ritmos da cidade levantam perguntas fundamentais para os próximos anos: como a história das cidades influencia a existência dos corpos negros no futuro? A tecnologia pode ser um espaço de emancipação? Como os sons da diáspora negra podem orientar construções coletivas futuras?
GINGA: Oficinas de arte e tecnologia no Laboratório de Atividades do Amanhã, mergulham no universo ritmado de Cyberfunk com oficinas mediadas por alguns artistas da exposição. Inscreva-se.
A exposição é um projeto do Laboratório de Atividades do Amanhã - LAA, apresentado pelo Santander, em parceria com o Museu de Arte Moderna (MAM) de São Paulo.